sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

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Ela o amava. Ele a amava também. E ainda, que essa coisa, o amor, fosse complicada demais para compreender e detalhar nas maneiras tortuosas como acontece, naquele momento em que acontecia dentro do sonho, era simples. Boa, fácil, assim era. Ela gostava de estar com ele, ele gostava de estar com ela. Isso era tudo.

Caio Fernando

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Lenhador e a Raposa



Existiu um lenhador que acordava as seis da manha, e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. O lenhador sempre retrucando os vizinhos, e falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:

“Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho”.

“Quando sentir fome, comerá seu filho”.

Um dia o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada.O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa...


Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta...

O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre seu caminho e não se deixe influenciar... Mas principalmente “nunca tome decisões precipitadas...”.


Autor Desconhecido